Desenvolvimento e tecnologia em discussão em encontro do Parlamento Amazônico


Desenvolvimento regional e tecnologia foram discutidos na primeira parte das palestras da tarde da reunião do Parlamento Amazônico

O período da tarde da VI Reunião do Parlamento Amazônico, realizado na Assembleia Legislativa, tratou do tema do desenvolvimento regional e a questão energética e bandeiras tarifárias.

A primeira palestra foi da gestora da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Rebeca Garcia. Ela falou sobre o desenvolvimento regional, e da função do órgão junto aos empresários e as garantias de isenções fiscais até 2073, que garantem o fortalecimento econômico e social da região.

Rebeca falou da Zona Franca Verde, que prevê isenção de Imposto de Produção Industrialização (IPI) ao que for manufaturado na região de livre comércio, a partir de matérias primas regionais (animal, vegetal e ou mineral). Os estados beneficiados serão o Amapá e Rondônia.

Ressaltou a falta de comunicação existente entre os estados da região, citando como exemplo a falta de voos interestaduais. “Para eu ir ao Amapá, saindo de Manaus, preciso ir a Brasília”, afirmou. A BR 319 emperra sobremaneira o desenvolvimento, pois um produto sai da ZFM, vai para São Paulo e chega a Rondônia por terra.

Rebeca concluiu afirmando que as riquezas da região são imensas e que precisam ser mais bem explorados, gerando divisas, empregos e renda para os estados. Mas para isso, disse, “é preciso união de todas as bancadas pensando no futuro do Norte do país”.

O deputado Dr. Neidson (PNM-RO) pediu apoio da Bancada Amazônica, apoio às lojas francas (Duty Free), em especial a cidade de Guajará-Mirim.

O titular da Secretaria Nacional de Ciência e Tecnologia (Setec), Eron Bezerra, falou do papel de sua pasta, que é o de identificar e equacionar os desafios enfrentados pela sociedade. Explicou as sete grandes ideias da humanidade (subsistência; governo; língua e comunicação; família; religião; arquitetura e propriedade).

Entre as ações da Setec estão os arranjos tecnológicos, o desenvolvimento de tecnologias, pesquisas e infraestrutura tecnológica e Inovação tecnológica.

Dentre as prioridades para a Amazônia, afirmou Bezerra, está a instalação de três parques tecnológicos, a realização do inventário dos minerais estratégicos e o seu potencial econômico, além de consolidar a rede de nanotecnologia da Amazônia.
 Fonte: Decom - ALE/RO.