Comissão de Saúde solicita da ALE investimentos para incentivar doação de órgãos
A Comissão de Saúde, Previdência e
Assistência Social, através de requerimento encaminhado à Mesa Diretora da
Assembleia Legislativa, solicitou que o parlamento analise a possibilidade de
dar o respectivo auxílio na divulgação da doação de órgãos e tecidos através da
mídia local.
Segundo a solicitação, a divulgação
poderá ser feita através da imprensa, seja através da televisão, jornal
impresso, rádio, sites jornalísticos, boletins informativos ou campanhas que
tenham como finalidade, conscientizar e incentivar a população de Rondônia
sobre o assunto.
De acordo com o presidente da comissão,
Dr. Neidson (PMN), o requerimento tem a finalidade de proporcionar maior
incentivo a sociedade rondoniense, onde a premissa principal é a
conscientização das pessoas quanto a doação de órgãos e tecido, como um ato de
caridade e amor ao próximo.
“Este gesto altruísta faz com que
muitas vidas deixem de ser ceifadas, resgatando aquilo que é o bem mais
precioso que o ser humano pode ter que é a vida”, citou o deputado.
Segundo o parlamentar, ajudar a
conscientizar sobre o assunto é algo vital para o melhoramento da realidade dos
transplantes realizados no país. O gesto cita o deputado, é simples e gratuito,
bastando apenas comunicar a família para que, caso necessário, o procedimento
seja autorizado. “Porque é preciso esclarecer que o doador em vida precisa ter
mais de 18 anos de idade”, acrescenta Dr. Neidson.
No requerimento, a comissão ressalta
que, por outro lado, a negativa das famílias de possíveis doadores em não
flexibilizar a retirada do órgão depois de constatada a morte cerebral da
pessoa, continua sendo sem o maior motivo para a redução das doações.
A Comissão de Saúde afirma que, de
acordo com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), atualmente
em cada 100 famílias que são procuradas, quase metade se negam a permitir tal
ato, qual seja a doação.
Diante dos aspectos apresentados,
segundo a comissão, é que se tem a necessidade de estabelecer, com maior
abrangência, todas as informações pertinentes a doação de órgãos e tecidos,
como forma de dar mais veemência ao caso, orientando e conscientizando pessoas
e famílias sobre a doação de órgãos humanos entre intervivos.
O presidente da comissão acrescenta
que, segundo a ABTO, os órgãos que podem ser transplantados entre pessoas vivas
são fígado, pois havendo uma parte retirada ele se regenera; a medula óssea,
pois esta produz os componentes do sangue e fica dentro do osso, o sangue e o
rim.
Por fim, Dr. Neidson esclarece que,
para preservar a integridade física e mental do doador, a legislação preceitua
que somente poderá haver doação de órgãos duplos, partes regeneráveis ou
recuperáveis de órgão único, como o fígado.
“Pois a vida do ser humano deverá ser
sempre preservada”, conclui o presidente da Comissão de Saúde.
Fonte: Decom-ALE/RO.