Dr. Neidson ressalta questões da saúde em Guajará-Mirim

O deputado Dr. Neidson destacou em seu pronunciamento na tarde desta terça-feira(6), no Plenário da Assembleia Legislativa, questões pertinentes à grave situação em que se encontra a saúde em Guajará-Mirim.

O parlamentar relatou ter participado de reunião na Bolívia que tratou da situação do barco hospital Walter Bártolo, que atenderá pacientes brasileiros e bolivianos no trajeto entre Guajará-Mirim e Pimenteiras.

Informou que na primeira viagem o barco se deslocou até o distrito de Surpresa. No trajeto, foram atendidos bolivianos e indígenas no meio do rio, que estavam em pequenos barcos se deslocando para buscar atendimento em Guajará-Mirim.

“Nesta primeira viagem foram realizados, em 8 dias de viagem, uma prévia de 10 mil procedimentos, e cerca de 2.500 consultas médicas e odontológicas", especificou.

Dr. Neidson disse que também esteve em reunião na última semana no Itamaraty, em Brasília, onde foi tentado efetivar o convênio com os bolivianos, que pagariam 50% das despesas, mas que ainda não há respaldo jurídico. Portanto, ainda não é possível efetivar o convênio para o atendimento dos bolivianos por médicos daquele País.

Hospitais

Dr. Neidson informou que esteve participando na última segunda-feira (5) de reunião em Guajará-Mirim sobre a interdição do hospital regional do município, pela Justiça do Trabalho.

O parlamentar lembrou que a própria Assembleia destinou R$1 milhão para ajudar na reforma do Hospital, mas que somente o Pronto Socorro e a ala pediátrica receberam reforma.

“Por incrível que pareça, a ala pediátrica foi ocupada pela Secretaria de Saúde do município. E com a nossa presença apareceram, do nada, cinco monitores cardíacos, onde não havia nenhum”, ressaltou.

Nesta audiência, onde estavam os prefeitos de Nova Mamoré e Guajará-Mirim, Dr. Neidson sugeriu que a ala pediátrica seja usada como a clínica médica, com a retirada da Secretaria de Saúde do local, e que um recurso de R$ 385 mil do governo do Estado pode ser utilizado para o hospital. O dinheiro seria para a reforma da cozinha, mas a população se mobilizou e executou o serviço.

“Tenho emenda parada de R$ 50 mil para compra de medicamentos, sem uso por parte do município”, frisou. O parlamentar pediu ao secretário de saúde, Luis Eduardo Maiorquim, para liberar o recurso.

Finalizando, informou que no Hospital de Guajará-Mirim, uma obra sob a responsabilidade do governo do Estado, os equipamentos já estão em fase de licitação e à espera da liberação de recursos. “A União, através do Ministério da Saúde, liberou R$ 400 mil, faltando ainda a liberação de R$ 3,1 milhões”, complementou.

Fonte: Secom - ALE/RO.