Deputado Dr. Neidson propõe audiência pública para discutir segurança na fronteira
Com finalidade de debater a segurança na fronteira de
Rondônia, o deputado estadual Neidson Soares (PMN), o “Dr. Neidson”, protocolou
nesta semana na Assembleia Legislativa um requerimento propondo um amplo debate
sobre o assunto. O requerimento foi aprovado na última terça-feira, 08, e a
audiência, será realizada no dia 17 de novembro, às 15h, no Plenário da casa.
Para o parlamentar, a iniciativa é necessária para que seja
discutido com o Governo do Estado e demais autoridades, os problemas
relacionados à segurança de fronteiras, tendo em vista, o abandono da fronteira
Brasil/Bolívia. Por causa da fragilidade na fiscalização, a fronteira passou a
ser um acesso fácil para o tráfico de drogas e o contrabando entre os dois
países.
“Nada está sendo feito para que se modifique esse panorama.
Com isso, esse pedaço do Brasil Amazônico virou um território onde a lei é
exercida de forma precária tanto em Guajará-Mirim, em Rondônia e como em
Guayaramirim, na Bolívia, separados apenas pelo rio Mamoré”, declarou o
deputado.
A extensão da fronteira entre Rondônia (Brasil) e a Bolívia
é de 1.342 quilômetros. Dentro dessa faixa de fronteira estão localizados os
municípios rondonienses de Guajará-Mirim, Nova Mamoré, Costa Marques, Alta
Floresta do Oeste, São Francisco do Guaporé, Alto Alegre dos Parecis,
Pimenteiras do Oeste e Cabixi.
O deputado lembra ainda que na Guayaramirim não é mais a
mesma cidadezinha de alguns anos atrás, que servia de entreposto comercial
entre os dois países e recebia muitos brasileiros. Atualmente, grande parte do
comércio da cidade boliviana está fechado, o que facilita as atividades
ilegais.
“São vários portos clandestino que funcionam deste as
primeiras horas da manhã. Nesses locais se atravessa de tudo. Pelas informações
temos, há falta de policiamento, fiscalização e segurança que deveriam ser
garantidos pela Polícia Federal, Receita Federal e Marinha”, frisou.
Para o parlamentar, a falta desses serviços são os maiores
fatores que contribuem para o aumento do contrabando, prostituição, roubos e
furto, entre outros crimes, nessa faixa de fronteira. O deputado Neidson Soares
revela ainda que atualmente o trabalho de fiscalização e controle nessa região
é realizado apenas pelas polícias Militar e Civil, que não são responsáveis por
essa atribuição.
Fonte: Assessoria.